Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade. Sal da terra e luz do mundo (Mt 5,13-14).
As assembleias e reuniões pastorais (Nº 143 a 145)
Nas assembleias e reuniões pastorais aprende-se a ser Igreja, a fortalecer a unidade no respeito pela diversidade. Todas as pessoas têm o direito de falar. Não haja, pois, monopólio nem centralização da palavra. Nessas ocasiões temos oportunidades de ser Igreja – comunidade, Igreja – família, Igreja – comunhão e participação. São momentos de oração e espiritualidade, de estudo, partilha das experiências e comprometimento com a missão. Ciúmes, fofocas, manipulações além de trazer divisões, agressões, brigas, causam grande mal-estar, desânimo e fracasso pastoral.
Diz o Papa Francisco: “Me dói muito comprovar como em algumas comunidades cristãs, se dá espaço a várias formas de ódio, divisão, calúnia, difamação, vingança, ciúme, a desejos de impor as próprias ideias a todo custo e até perseguições”.
No entanto como Igreja somos chamados a conversão para sermos um só povo. Há muitos membros, mas um só corpo (1 Cor 12, 20), a Igreja somos todos nós. As assembleias e reuniões é uma oportunidade para partilhar as dificuldades, as alegrias e esperanças da ação pastoral. Trata-se sempre de discernir os caminhos do Senhor para melhor servir à causa do Evangelho.
Precisamos saber lidar e conviver com o pluralismo, a diversidade, sem fechamento em grupo que se sente diferente ou especial. É indispensável que todas as forças vivas da comunidade estejam presentes nas discussões e encaminhamentos, a fim de que aconteça a comunhão entre todos e todas.
“Somos chamados a sermos casas e escolas de comunhão” (Dap 170). “A humanidade precisa ver gestos de paz e escutar palavras de esperança e de paz” (Papa Francisco).
+ Fontinele