Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade “Sal da terra e luz do mundo” (Mt 5, 13-14) – A Igreja, povo de Deus peregrino e evangelizador (Nº 94 a 96)

 

Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade

“Sal da terra e luz do mundo” (Mt 5, 13-14)

A Igreja, povo de Deus peregrino e evangelizador (Nº 94 a 96)

A Igreja, povo de Deus, convocado por Cristo, que instituiu uma nova aliança, provém dentre judeus e gentios e cresce na unidade do Espírito (1 pd 2,10). Este povo tem a Cristo por cabeça. Sua condição é a dignidade e a liberdade dos filhos de Deus. Sua lei é o mandamento novo de amar como Cristo amou (Jo 13,34).

A noção da Igreja como povo de Deus, lembra que a salvação, embora pessoal, não considera as pessoas de maneira individualista, mas como inter-relacionadas e interdependentes. A inter-relação e a interdependência levam a valorizar a diversidade de rostos, de grupos, de membros, de carismas e funções deste povo.

O sujeito da evangelização é todo o povo de Deus, a Igreja. Ela não pode perder de vista o serviço à vida e à esperança, através de uma obra evangelizadora audaz e missionária.

Uma das compreensões centrais da Igreja na tradição bíblica-eclesial e desenvolvida de maneira privilegiada no Vaticano II é a de povo de Deus, onde todos os membros são valorizados e vistos como propriedade particular de Deus, reino de sacerdotes e nação santa (Ex 19, 5-6).

Desde os primórdios da história da salvação, com Abraão, o chamado de Deus, mesmo quando se dirige a uma pessoa, tem sempre em vista o serviço a todo um povo e, por este povo, a todos os povos.

Todos que nasceram do alto, da palavra do Deus vivo, são constituídos raça eleita: “antes não eram povo, agora, porém, são povo de Deus, (…) alcançaram misericórdia.” (1pd 2,10).

“As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes.” (O pequeno príncipe).

 

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