Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade “Sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13-14) O cristão leigo como sujeito eclesial (Nº119 a 122)

Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade

“Sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13-14)

O cristão leigo como sujeito eclesial (Nº119 a 122)

“É o Cristão que adere ao projeto do mestre e busca identificar-se sempre mais com Ele”. Nem o sol, nem a luz, nem a Igreja e nenhum cristão vive para si mesmo. Sua missão é se doar.

Um dos fios condutores de toda a reflexão é que os leigos são sujeitos eclesiais, em primeiro lugar escreveu o Papa Francisco: “a imensa maioria do povo de Deus é constituída por leigos. A seu serviço está uma minoria: Os ministros ordenados.” O importante, porém, é que “cresceu a consciência da identidade e da missão dos leigos na igreja” (EG 102).

“Cada cristão leigo e leiga é chamado a ser sujeito eclesial para atuar na Igreja e no mundo” (Doc 105 nº 1). Ser sujeito eclesial significa ser maduro na fé, testemunhar amor à Igreja, servir os irmãos e irmãs, permanecer no seguimento de Jesus na escuta obediente à inspiração do Espírito Santo e ter coragem, criatividade e ousadia para dar testemunho de Cristo” (Doc. 105, nº 119).

O ser sujeito se expressa em primeiro lugar na pertença, sentir-se parte integrante, corresponsável. É verdade que muitos batizados não tomaram ainda plena consciência de sua pertença, seu vínculo, com a Igreja. Não sentem a comunidade como sua e, por isso, não se sentem contemplados, inseridos, na missão dos batizados. Por isso, ser sujeito não é uma realidade dada e pronta, mas uma realidade em construção, parte da consciência da dignidade batismal e de um processo de iniciação cristã, que ajude a ser discípulo de Jesus Cristo, seu seguidor e testemunha na construção do Reino.

“Os cristãos leigos e leigas, na Igreja e na sociedade devem ter olhares luminosos e corações sábios, para gerar luz, sabedoria e sabor com Jesus Cristo e seu Evangelho.”

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