Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade
Sal da terra e luz do mundo (Mt 5, 13-14)
A Igreja, povo de Deus peregrino e evangelizador (Nº 97)
A constituição dogmática sobre a Igreja do Concílio Vaticano II, mais conhecida por Lumen Gentium, apresenta a Igreja como o povo de Deus, do povo peregrino, que tem sua origem no êxodo de Deus trindade, que saiu de si para comunicar-se com o ser humano e reconciliá-lo consigo. Ela é mistério pela contínua presença do Espírito do Ressuscitado que a vivifica e a coloca constantemente em movimento rumo ao Reino de Deus.
A intenção de Deus foi sempre reunir a humanidade num povo; com a nova aliança, que Cristo realiza no seu sangue, nasce o novo povo de Deus. Os batizados fazem parte desse povo de Deus e recebem a dignidade de filhos de Deus. A meta desse povo é o Reino de Deus que deve ser construído na comunhão, na caridade e na verdade.
A marca distintiva do povo de Deus é a comunhão de serviço à vida, caridade e verdade. O povo de Deus é enviado ao mundo inteiro como luz das nações (LG 9).
O povo de Deus tem a Cristo por cabeça. A sua condição é a dignidade e a liberdade de filhos de Deus. Sua lei é o mandamento novo de amar como Cristo amou (Jo 13, 34). Sua meta é o Reino de Deus a ser estendido a toda a humanidade, a todo o gênero humano, como instrumento de redenção ao mundo inteiro, “como luz do mundo e sal da terra”.
Todo o povo de Deus é missionário e chamado a tornar-se instrumento de unidade dos homens entre si e dos homens com Deus (LG 17).
“A falta de amor é a maior de todas as pobrezas” (Santa Tereza de Calcutá).
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