Cristão leigos e leigas na Igreja e na sociedade “Sal da terra e luz do mundo” (Mt 5, 13-14) – A necessária mudança de mentalidade e de estruturas (Nº 87 )

Cristão leigos e leigas na Igreja e na sociedade

“Sal da terra e luz do mundo” (Mt 5, 13-14)

A necessária mudança de mentalidade e de estruturas (Nº 87 )

 

Trata-se da descoberta da vocação e missão do cristão leigo e leiga na Igreja e na sociedade em meio as esperanças e angustias do nosso tempo. A realidade eclesial pastoral e social dos tempos atuais torna-se um forte apelo a uma avaliação, aprofundamento e abertura do laicato.

O Concílio Vaticano II propõe: “O caráter secular que caracteriza os leigos. A vocação própria dos leigos é administrar e ordenar as coisas temporais, em busca do Reino de Deus.”

O Beato Paulo VI lembra: dos leigos, “a sua primeira e imediata tarefa não é a instituição e desenvolvimento da comunidade eclesial, esse é o papel dos pastores. A primeira e imediata tarefa dos leigos é o vasto e complicado mundo da política, da realidade social e da economia, como também o da cultura, das ciências e das artes.

Contudo, apesar do desenvolvimento da comunidade não ser a sua tarefa primeira, os leigos são chamados a participar da ação pastoral da Igreja (Dap. Nº 211).

A partir da sua vocação específica, os cristãos leigos e leigas vivem o seguimento de Jesus na família, na Igreja, no trabalho, profissional, nas diversas participações na sociedade civil, colaborando assim na construção de uma sociedade justa e solidária.

Percebemos que no mundo atual se faz necessário uma mudança de mentalidade e de estruturas, e reconhecemos que a Igreja não é uma ilha de perfeitos, mas uma comunidade missionária e de aprendizagem em seu modo de ser, organizar e agir como seguidora de Jesus Cristo. A Igreja direcionada e pautada pelo Reino de Deus, caminha para frente, dentro da história com lucidez e esperança, com paciência e misericórdia, com coragem e humildade.

“Todos nós somos um vaso de barro, frágil e pobre, mas é imenso o tesouro que nele trazemos.” (Papa Francisco).

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