Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade. Sal da terra e luz do mundo (Mt 5,13-14). As Comunidades Eclesiais de Base, os movimentos eclesiais, as associações de fiéis e novas comunidades (Nº 146 a 148)

Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade. Sal da terra e luz do mundo (Mt 5,13-14).

As Comunidades Eclesiais de Base, os movimentos eclesiais, as associações de fiéis e novas comunidades (Nº 146 a 148)

 

As comunidades Eclesiais de Base são uma forma de vivência comunitária da fé, de inserção na sociedade, de exercício do profetismo e de compromisso com a transformação da realidade sob a luz do Evangelho. São presença da Igreja junto aos mais simples, aos descartados, aos excluídos. São instrumentos que permitem ao povo conhecer a Palavra, celebrar a fé, contribuem para o crescimento do Reino de Deus na sociedade.

Elas são filhas da união da Igreja com o povo. Elas são frutos do encontro entre os pobres e o Evangelho, entre o tempo histórico e a fé cristã. As CEBs são “centro de evangelização e de libertação” como definiu Puebla. São o resultado de um povo que se faz Igreja e o de uma Igreja que se faz povo, como bem nos disse Clodovis Boff. As CEBs são sinal da vitalidade da Igreja, instrumento de formação e evangelização, ponto de partida valido para uma nova sociedade. Segundo o Papa Francisco as comunidades de Base trazem um novo ardor evangelizador e uma capacidade de diálogo com o mundo que renovam a Igreja.

Para o Documento de Aparecida as pequenas comunidades, “são um ambiente propício para escutar a Palavra de Deus, para viver a fraternidade, para animar na oração, para aprofundar processos de formação na fé e fortalecer o compromisso com a missão na sociedade de hoje. Os movimentos eclesiais, as associações de fieis e as novas comunidades são dons do Espírito para a Igreja, são um sinal da providência de Deus para Igreja de hoje.

“As comunidades eclesiais são o lugar onde a massa e faz povo! São os espaços onde os pobres recuperam a alegria de viver, reanimam a esperança e reconstituem o sentido da vida” (Leonardo Boff).

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