Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade “Sal da terra e luz do mundo” (Mt 5, 13-14) – A necessária mudança de mentalidade e de estruturas (Nº 90)

 

Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade

“Sal da terra e luz do mundo” (Mt 5, 13-14)

A necessária mudança de mentalidade e de estruturas (Nº 90)

 

O Documento de Aparecida afirma que a Igreja é na sua essência: “comunidade missionária, é comunhão no amor,” sempre fiel a Cristo.

A Igreja pautada no Reino de Deus caminha para frente, na realidade e no contexto histórico, com lucidez e esperança, com confiança e misericórdia, com coragem e humildade, com profecia e verdade.

Igreja de portas abertas, mais forte no querigma do que no legalismo, mais da bondade e da ternura que da severidade, que não cresce por proselitismo, mas por atração.

Capaz de superar as identificações com o mundo – os mundanismos – os isolamentos e autorreferências; abre-se para os desafios do mundo nos quais Deus se manifesta por vias positivas, por sinais visíveis do Reino e nos convida a ouvir o grito do que sofrem todas as formas de negação da vida.

A Igreja da escuta, do diálogo, do encontro, que se insere no mundo como quem ensina e aprende, diz sim e diz não, mas sobretudo, como quem serve. Uma Igreja próxima de pessoas. Tornando-se uma Igreja cada vez mais acolhedora, servidora, participativa e missionária.

A Igreja é o resultado de um povo que se faz Igreja e o de uma Igreja que se faz povo.

A Igreja é chamada a assumir sua vocação missionária e colocar-se em saída, dispondo-se cada vez mais ao diálogo com o mundo, de modo a transparecer a imagem do Reino de Deus em nossa realidade.

“Que a Igreja seja sempre um lugar de misericórdia e esperança, onde todos são bem vindos, amados e perdoados”. (Papa Francisco)

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