A Liturgia é um elemento constitutivo da viva tradição da Igreja. Desde as origens, os cristãos celebram a Eucaristia que, em sua substância, não sofreu alterações em resposta ao mandato do Senhor: “Fazei isto em memória de mim” – 1Cor 11, 24-45.
Na liturgia da Igreja, o Missal Romano é o segundo livro litúrgico mais importante. Nele, estão as orações e ritos das celebrações eucarísticas. O Evangeliário, que traz os textos do Evangelho, é o livro mais importante nas celebrações da Igreja.
A tradução brasileira da terceira edição típica do Missal Romano levou 19 anos de trabalho. A jornada começou após a promulgação, em 2002, pelo Papa João Paulo II, da nova edição típica.
Desde então, foram anos de intenso trabalho de tradução, revisão e aprovação do conteúdo do Missal, coordenados pela Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel).
A terceira edição típica do Missal Romano foi aprovada pelos bispos na 59ª Assembleia Geral da CNBB e encaminhada ao Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos em dezembro de 2022. A confirmação da Santa Sé foi publicada no dia 17 de março deste ano.
As comunidades católicas do Brasil têm até o primeiro domingo do Advento deste ano para começar a usar a nova tradução do Missal Romano. Aqui, neste espaço, contamos esta história, tiramos suas dúvidas e apresentamos um itinerário de formação, destinado a manter viva esta tradição.